Bem- Vindo

Saúdo a Todos com a doce PAZ do Senhor :)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O JUÍZO FINAL - Eliézer Rosa



O homem pode ser famoso no mundo inteiro,
Ter grandes amigos e muito dinheiro,
Mas quando morrer nada pode levar.
A multidão o levará até o cemitério,
Mas de lá pra frente o caso é mais sério,
Não terá ninguém para o acompanhar.
Sabia que depois da morte segue-se o juízo,
Não se preparou quando era preciso,
Adorar a Deus abster-se do mal.
Agora não adianta prece nem ave Maria,
Irá aguardar até o último dia,
A condenação do juízo final.

O que adianta a riqueza e a muita fama,
Se aos olhos de Deus estás jogado na lama,
Espiritualmente não enxerga a luz.
O que adianta a alta posição do homem,
Se o teu pecado só a ti consome
Fazendo o que faz diante de Jesus.
O que adianta ter tudo que o mundo oferece,
Se tudo aqui mesmo dia perece,
E ainda no inferno te pode lançar.
Procure enquanto é tempo aceitar a paz,
Se morrer perdido não terás jamais,
Oportunidade para te salvar.

Jesus Cristo é o caminho, a verdade, e a vida,
Ninguém vai ao céu antes que se decida,
Aceitá-lo e sempre obedecer.
A bíblia afirma que tem dois caminhos eternos,
Um que leva ao céu e outro ao inferno,
Onde o bicho nunca irá morrer.
Será que depois de ouvir este duro recado,
Continuarás na vida de pecado,
E a salvação não te interessar?
Desculpe-me não tenho nada com o seu viver,
Estou cumprindo ordem é meu dever,
A pura verdade a todos falar.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Tribo Metanóia

Metanoia é uma palavra grega que significa: renovação da mente, mudança de intelecto, e que aplicada à vida espiritual, implica em voltar-se na direção de Deus e entender que, depois da conversão, você precisa permitir que Deus faça parte da sua vida. Na Bíblia, um dos trechos mais citados quando se fala em metanoia é o de Romanos 12:2:

“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que possais discernir qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Rm 12:2)

Não se conformar ao mundo significa não aceitar ser quem o mundo deseja que você seja, mas ser uma pessoa que reflete a presença de Deus em sua vida.

Há pessoas que comparam esse processo de renovação ao trabalho de moldagem feito por um oleiro. Outras, já exemplificam falando em ser forjados. Mas independente da forma como se exemplifique o processo, em nenhum dos exemplos ele é isento de dor. A renovação da mente implica muitas vezes em quebrar coisas dentro de nós, para que coisas novas possam ser construídas. E quanto mais coisas tiverem necessidade de ser destruídas, jogadas fora, refeitas, mais dolorido e lento será o processo.

E apesar deste processo ser conduzido pelo próprio Deus, Ele respeita nossas dores. Opera a transformação de forma que seja suportável por nós. Respeita nossa vontade, nunca passando por cima dela. E só inicia qualquer coisa, quando nós permitimos que o faça. Muitas vezes você não vai nem perceber as mudanças acontecendo. Não vai perceber você mesmo, deixando de dar importância a coisas pelas quais era capaz de matar ou morrer. Mas não precisa ter medo, Deus não obriga você a passar por isso. Mas sem passar por isso, o seu conhecimento de Deus fica prejudicado. Deus não pode participar intensamente da sua vida, pois você não teve a mentalidade e o espírito preparados. Conhece Deus apenas por ouvir falar… só que Ele quer te conhecer pessoalmente e ser conhecido por você… Ele não vai te obrigar, apenas lhe convida, e você aceita se quiser. Você pode escolher passar por essa experiência (que não se encerra mais enquanto estivermos vivos), ou se contentar com coisas como a teologia da prosperidade e o simples estar no banco da igreja…

Desafio você a aceitar esse convite para a metanoia e deixar sua mente ser transformada…

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Arde Outra Vez - Thalles Roberto




Eu não quero mais viver
Longe da Tua presença, meu Senhor
Hoje, quero voltar, voltar ao início de tudo
De quando eu era feliz
Sentia a Tua presença, caminhava ali, no seu jardim
Te encontrava todo dia
Mas me perdi, Senhor, no caminhar
Tentei andar sozinho na aventura
Dessa vida foi só ilusão
Confesso que andei perdido, sim,
Mas, hoje, eu Te devolvo um coração
Arrependido de tudo o que fez
Quero voltar, Senhor, para os Teus rios

Me molha, me lava, me ensina
Me inspira e arde outra vez
No meu coração

“De braços abertos, quero Te receber
Filho, Eu estava esperando você
Você pra mim (Pra mim você) é tudo que Eu sonhei um dia
Eu te amo”...

terça-feira, 6 de julho de 2010

Os Alicerces da Paz Interior - Por S.S Dalai-Lama

75 anos do Dalai-Lama...

"Minha mensagem é a prática do amor, da compaixão e da bondade. Estas qualidades são muito úteis para vivermos nosso cotidiano mais harmoniosamente, e também muito importantes para a sociedade humana como um todo.

Uma profunda compaixão é a raiz de todas as formas de adoração.

Aonde quer que eu vá, sempre aconselho as pessoas a serem altruístas e bondosas. Tento concentrar toda a minha energia e força espiritual na disseminação da bondade. É o que há de mais essencial.

A bondade é o que realmente importa. A bondade, o amor e a compaixão combinados são sentimentos que levam à essência da fraternidade. São os alicerces da paz interior.

Com sentimentos de ódio e rancor, é muito difícil alcançar a paz interior. Neste sentido, as religiões e crenças são convergentes. Em todas as grandes religiões do mundo, a ênfase é no espírito de fraternidade.

São os inimigos que verdadeiramente nos ensinam a vivenciar sentimentos de compaixão e tolerância. As guerras surgem porque não há compreensão do lado humano das pessoas. Ao invés de conferências e encontros políticos, por que não convocar as famílias a fazerem um piquenique para que se conheçam mutuamente, enquanto suas crianças brincam juntas?

Nos tempos antigos, quando havia uma guerra, o embate era corpo a corpo. O vitorioso entrava em contato direto com o sangue e o sofrimento do inimigo durante a batalha. Hoje, as guerras adquiriram uma proporção muito mais horrenda. Um homem, sentado em uma sala, aperta um botão e mata milhões de pessoas instantaneamente, sem ao menos ver o sofrimento humano que infligiu. A mecanização da guerra e a automação do conflitos humanos são, cada vez mais, uma ameaça à paz mundial.

Sempre acreditei que a determinação humana e a verdade prevaleceriam sobre a violência e a opressão. No mundo de hoje, em todos os lugares, há mudanças importantes ocorrendo, que poderão afetar profundamente nosso futuro e o futuro da humanidade, bem como nosso planeta. Decisões corajosas por parte de vários líderes mundiais propiciam a resolução pacífica de conflitos. A esperança de haver paz, preservação do meio ambiente e uma abordagem mais humana aos problemas do mundo parece estar mais presente que nunca.

Ninguém pode prever o que acontecerá em algumas décadas ou séculos, por exemplo, qual o impacto que o desflorestamento terá sobre o clima, o solo, as chuvas. Temos muitos problemas porque as pessoas estão centradas em seus próprios interesses, em ganhar dinheiro e não estão pensando no bem-estar da comunidade como um todo. Não estão pensando na Terra a longo prazo, e nos efeitos ambientais adversos sobre o homem. Se nós, da atual geração, não refletirmos sobre estas questões agora, as gerações futuras não terão como lidar com elas.

Muitos de nós juntam-se sob o mesmo sol resplandecente, falando línguas diversas, vestindo indumentárias diferentes e até mesmo possuindo crenças distintas. Contudo, nós todos somos idênticos como seres humanos e individualmente únicos. Desejamos todos, indistintamente, a felicidade e não o sofrimento.

Mesmo que não possamos resolver certos problemas, não devemos nos frustrar. Como humanos devemos enfrentar a morte, a velhice e doenças, que, tal qual um furacão, são fenômenos naturais que fogem ao nosso controle. Devemos enfrentá-los, não podemos evitá-los. São sofrimentos que já bastam em nossa vida. Por que criarmos mais problemas por apego à nossa ideologia ou porque pensamos de maneira diferente? É inútil e triste! Milhões de pessoas sofrem com esse tipo de problema. É um verdadeiro desperdício, visto que podemos evitar o sofrimento adotando uma atitude diferente e reconhecendo a humanidade à qual as ideologias deveriam servir.

Rancor, ódio, ciúme: não é possível encontrar a paz com eles. Podemos resolver muitos de nossos problemas por meio da compaixão e do amor. Só assim nos desarmaremos e encontraremos a verdadeira felicidade. Uma das maiores virtudes é a compaixão. A compaixão não pode ser comprada numa loja de departamentos ou fabricada por máquinas. Ela advém do crescimento interior. Sem paz de espírito, é impossível haver paz no mundo.

Na nossa vida, cultivar a tolerância é muito importante. Com tolerância, pode-se facilmente superar as dificuldades. Caso você tenha pouca ou nenhuma tolerância, ficará irritado com as mínimas coisas. Em situações difíceis, terá reações extremadas. Em minha vida, já refleti muito a respeito desta questão e sinto que a tolerância é algo que deve ser praticado no mundo inteiro, no seio da sociedade humana. Mas, quem nos ensina tolerância? Pode ser que seus filhos o ensinem a cultivar a paciência, mas é seu inimigo quem irá ensinar-lhe a prática da tolerância. O inimigo é seu mestre. Mostre-lhe respeito, ao invés de ódio. Dessa forma, a verdadeira compaixão irá brotar de seu interior e essa compaixão é a base de tudo aquilo que você é e acredita.

Bens e compensações materiais são absolutamente necessários à sociedade humana, a um país, a uma nação. Ao mesmo tempo, o progresso material e a prosperidade somente não podem levar à paz interior. A paz interior vem de dentro. Portanto, nossa atitude perante a vida, perante os outros e principalmente em relação às nossas dificuldades conta muito. Quando duas pessoas enfrentam o mesmo problema, atitudes mentais distintas fazem com que o problema seja de mais fácil resolução para uma pessoa do que para outra. Desta forma, o que realmente nos diferencia é a perspectiva interna de cada um.

Se colocarmos os níveis de consciência mais sutis a nosso serviço, estaremos expandindo nossa mente. Assim sendo, as virtudes originárias da mente podem se expandir ilimitadamente.

A compaixão e o amor são as virtudes mais preciosas da vida. Por serem muito simples, são difíceis de serem colocados em prática. A compaixão só poderá ser plenamente cultivada à medida que se reconhece que cada ser humano é parte da humanidade e pertencente à família humana, independente de religião, raça, cultura, cor e ideologia. A verdade é que não há diferença alguma entre os seres humanos.

Sem amor, a sociedade humana encontra-se em situação difícil. Sem amor, iremos enfrentar problemas terríveis no futuro. O amor é o centro da vida.

Se tiver amor e compaixão por todos os seres sencientes, em especial por seus inimigos, este é o verdadeiro amor e a verdadeira compaixão. O amor e compaixão, nutridos por seus amigos, esposa e filhos, não são verdadeiros em sua essência. São apego, e esse tipo de amor não pode ser infinito.

Insisto em afirmar que as principais religiões do mundo — budismo, cristianismo, judaísmo, confucionismo, hinduísmo, islamismo, jainismo, sikhismo, taoísmo, zoroastrismo — possuem os mesmos ideais de amor, o mesmo objetivo de beneficiar a humanidade por meio da prática espiritual, e a mesma determinação de aprimorar seus praticantes como seres humanos. Todas as religiões pregam preceitos morais para o aperfeiçoamento da mente, do corpo e da fala. Todas nos ensinam a não mentir, roubar ou tirar a vida de outras pessoas. A essência de todos os preceitos morais preconizados pelos grandes mestres da humanidade é o não-egoísmo. Esses mestres tinham como objetivo remir os praticantes de ações negativas, frutos da ignorância, e conduzi-los ao caminho do bem.

Se percebemos a humanidade como sendo una e singular, iremos constatar que as diferenças são secundárias. Com atitude de respeito e preocupação pelo próximo, experimentamos a felicidade. Só assim criamos a verdadeira harmonia e fraternidade. À sua maneira, tente cultivar a paciência. Modifique sua atitude. As mudanças vêm com a prática. A mente humana tem esse potencial. Aprenda a treiná-la.

A nossa sombra interior, a que chamamos de ignorância, é a raiz de todo o sofrimento. Quanto mais luz houver, menos a sombra se manifestará. A luz é o único caminho para a salvação, para alcançar o nirvana.

Deve haver um equilíbrio entre o progresso espiritual e o material. Atinge-se esse equilíbrio por meio de princípios calcados no amor e na compaixão. O amor e a compaixão são a essência de todas as religiões, que têm muito a aprender entre si. O objetivo primordial de todas as religiões é criar seres humanos mais tolerantes, mais compassivos e menos egoístas.

Os seres humanos são dotados de uma natureza tal que não deveriam apenas possuir bens materiais, mas deveriam antes possuir sustento espiritual. Sem o sustento espiritual, torna-se difícil adquirir e manter a paz de espírito.

Para cultivar a sabedoria, é preciso força interior. Sem crescimento interno, é difícil conquistar a autoconfiança e a coragem necessárias. Sem elas, nossa vida se complica. O impossível torna-se possível com a força de vontade."

Fonte: http://www.dalailama.org.br/ 

domingo, 4 de julho de 2010

Alague seu coração de esperanças, mas..

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar  necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se  perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!


(Fernando Pessoa)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Dor de Amor

É comum um misto de dor, tristeza, raiva, mágoa, desolamento, medo, dúvida, frustração, desejo de revidar e desespero, tomar conta do mundo emocional nestas horas e os sentimentos ficam tão intensos e misturados que é até difícil identificar o que se sente, levando muitos a acreditar que estão sofrendo por amor. Será?
Será que o amor dói? Será que existe dor de amor?

Amor não dói. Amor cura e equilibra.
O que dói no final de um relacionamento ou quando ele passa por uma prova difícil é não vermos nossos sonhos realizados, nem sermos atendidos em nossos desejos, ou ainda, o orgulho ferido e a decepção.

O apego e o sentimento de posse também fazem sofrer e crer que não há possibilidade de vida fora daquele relacionamento ou daquela forma de se relacionar.
Todavia, quando o que prevalece em nossos sentimentos é o amor, não há espaço para medos, dúvidas, inveja, raiva, desejos de vingança, ódio, posse ou desespero.
Mas se eu amo tanto, como pode, de repente, o amor virar isso, tanta mágoa, tanta raiva, tanta confusão? Costumam perguntar.
É, o amor não pode mesmo virar raiva ou mágoa.

O que normalmente ocorre é que o amor convive com nossas inseguranças, com nossos medos e dúvidas, com a raiva, com os apegos, com o desejo de vingança, com o ciúme, com o orgulho e com o egoísmo e com todas essas nossas facetas tão humanas que ainda não foram suficientemente educadas e trabalhadas, e que por isso, numa crise podem tornar-se predominantes escondendo ou turvando o amor por causa das urgências e das necessidades que nos impõem.

Assim, ao perdermos o contato com o amor, não somente com o amor que sentimos pelo parceiro, mas principalmente com a capacidade de amar, o sofrimento toma conta de nosso mundo interior fazendo com que se ache que o que está nos fazendo sofrer é o amor que nutríamos até então.
Mas sentir amor não dói.

Quem ama de forma aberta, madura, quando vê partir seu companheiro ou se vê envolto numa crise relacional, sente tristeza, o que é normal; às vezes, até um inconformismo momentâneo, talvez uma pitada de raiva, mas o amor, ou a capacidade de amar, por ser maior que todos esses sentimentos, é predominante e tem o poder de reequilibrar este coração, que se sente forte e vitorioso, ainda que arranhado. E, mantendo-se sereno, não cultiva desejos de revide, nem desesperos, nem dúvidas, medos ou ódios. Quem ama sente-se capaz de amar sempre e de novo, e mais uma vez, se preciso for.
O desafio, então, é aprender a amar de verdade. Aprender a construir em si um amor que não seja esquecido no primeiro erro do ser amado, que não se esconda quando o ego não se sentir atendido em seus desejos ou caprichos. Amor que consiga enxergar suas próprias necessidades permanecendo em contato com as necessidades do seu parceiro criando um equilíbrio no querer.

Amor capaz de sacrifícios sem lamúrias.
Amor capaz de perdoar e seguir em frente acompanhando o soerguimento daquele que errou.
Amor capaz de encher a vida de felicidade.
Portanto, se sentimos que sofremos por causa de uma relação afetiva, ao invés de culparmos o amor, seria mais interessante se perguntar se o sofrimento não foi causado por uma carência afetiva, por uma baixa auto-estima; se não é a vontade, o desejo de possuir e comandar a vida do outro de forma que ele nos atenda ou de modo que ele seja o que sonhamos; se não é o egoísmo e/ou orgulho ferindo nossa sensibilidade, que nos faz sofrer.
Aprendendo a amar, libertamos a nós mesmos de muitos sofrimentos e melhoramos a qualidade das relações afetivas transformando-as em relações verdadeiramente amorosas.

Acredito que melhor seria dizer que o que pode nos trazer dor é não sabermos conviver e nem nos comunicar bem; é o perfeccionismo que atrelamos ao sucesso da relação afetiva; é querer moldar o outro à imagem que temos do ideal procurado; é não termos autoconhecimento, nem auto-estima; é pensar que o outro tem poder de nos fazer felizes ou infelizes; é achar que temos poder e direitos sobre a vida do companheiro; é acreditar que se vive um conto de fadas e por isso entender que o ser amado é infalível, incapaz de ferir, e que nós somos especiais, de tal forma que, ninguém pode nos trair, aborrecer, desobedecer ou nos deixar.

(Thais Accioly)

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